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Fui no médico e ele me mandou fazer pilates.
Acredito que escuto essa frase umas duas ou três vezes por semana, de novos membros do grupo Tchau Hérnia no Whatsapp.
A pessoa começa com as dores, nenhuma atitude é tomada, as dores pioram e uma visita ao médico é inevitável.
A cena é clássica: O médico olha a ressonância, olha para o paciente e resolve o problema em uma única frase: Vá fazer pilates. Será?
Parece uma solução bem curta para um problema que na maioria das vezes é bem longo.
Definitivamente não funciona assim e o buraco é bem mais embaixo.
Quando um herniado chega a esse estado de coisas, com as dores explodindo em sua lombar ou em qualquer região da coluna, fazer pilates nesse momento, por incrível que pareça, pode piorar e muito as coisas.
É importante esclarecer que a maioria das pessoas são sedentárias e portanto, estão curtas, com pouca flexibilidade e amplitude de movimentos praticamente zero.
Ao seguir o conselho desse médico – afinal de contas ele é autoridade no assunto – o herniado chega no studio de pilates e o instrutor manda ele colocar o pé na nuca. Conclusão: No dia seguinte as dores triplicaram e o coitado vai parar no hospital para uma overdose de anti inflamatórios.
Afinal de contas…pilates é bom ou não é?
Pilates não é bom, é excelente, mas no momento certo.
Todo herniado e principalmente os sedentários, precisa ser introduzido aos exercícios de fortalecimento e aos alongamentos, lentamente.
Nada deve ser feito aos saltos, principalmente se tratando de músculos.
O processo é lento, porém, se feito diariamente com disciplina e resiliência, a história tende a mudar para melhor e finalmente as dores amenizarem até acabarem de vez.
Portanto, se você for ao médico e ele lhe mandar fazer pilates, já sabe que precisa primeiro melhorar sua condição física, aumentar sua amplitude, para depois pensar nisso.
Boa Sorte!